"Se o ensino é superior, a pessoa que o abraça é digna de respeito. Assim sendo, desprezar essa pessoa é o mesmo que desprezar o próprio ensino. Isto é comparável a atitude de censurar uma criança, cujo ato é ao mesmo tempo uma censura aos pais. "
( Nitiren Daishonin )

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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Resenha: PRESENTES DA VIDA - Emily Giffin


RESENHA MÊS FEVEREIRO
PRESENTES DA VIDA 

Nem sempre o que queremos é o que realmente precisamos.

SINOPSE

Darcy Rhone sempre teve todos os homens aos seus pés. Tinha um emprego glamouroso, um seleto círculo de amizades e um noivo perfeito, Dexter Thaler. No entanto, tudo mudou quando Darcy se envolveu com o melhor amigo de seu noivo... Seu noivado acabou e perdeu sua melhor amiga, Rachel. Incapaz de assumir responsabilidades e de enfrentar todo esse mal-estar, Darcy foge para Londres, para a casa de um amigo de infância, imaginando que poderia passar uma borracha em tudo isso. Mas, para seu desânimo, Londres se torna um mundo estranho, onde seus truques de sedução não mais funcionam e onde sua sorte parece ter se evaporado. Sem amigos nem família, Darcy precisa dar novo rumo à sua vida e, assim, começa uma linda trajetória rumo ao crescimento e ao amor.

Minha Opinião



Gostei demasiado da capa. Simples com um toque de glamour. Não tenho certeza, mas, acho que a imagem é o parque citado no livro, com o banco solitário. E o buque é o espelho do buque, também citado no livro.
Temos Darcy: a protagonista. Um nome masculino, o que reflete racionalidade e força. Mas não é bem assim que ela se apresenta. No inicio ela diz:
 “Eu nasci bonita. De cesariana, comecei a vida evitando problemas como plagiocefalia e arranhões decorrentes de uma passagem forçada pelo canal do parto. Por outro lado, vim ao mundo com um nariz delicado, lábios em forma de arco e sobrancelhas bem definidas. Eu tinha a quantidade exata de cabelo, cobrindo os lugares certos da minha cabeça, que prometia uma bela cabeleira com um formato excepcional.
Com certeza, meu cabelo cresceu grosso e sedoso, cor de café. Todas as manhãs me sentava calmamente para que minha mãe pudesse modelar os meus cachos ou fazer uma bela trança. Quando comecei a frequentar a escola, as outras crianças, muitas com o cabelo sem graça, em forma de tigela, pediam para colocar o tapete perto do meu na hora do sono e tentavam tocar no meu rabo de cavalo. Elas me emprestavam suas massas de modelar sorrindo e me deixavam escorregar primeiro. Tudo para poderem ser minhas amigas. Foi quando descobri que há uma estrutura de poder na vida, e que as aparências contam muito nessa hierarquia. Em outras palavras, compreendi, com apenas 3 anos, que a beleza atrai regalias e poder.
Essa lição foi apenas reforçada com o passar dos anos, já que continuei o meu reinado como a garota mais bonita em grupos de competidores cada vez maiores. A garota mais cobiçada nos últimos anos do ensino fundamental e no ensino médio. Mesmo assim, diferentemente dos personagens dos meus filmes favoritos de John Hughes, a minha beleza e popularidade nunca fizeram eu me tornar uma pessoa má. Eu dava ordens como um bom ditador, mas controlava as outras garotas populares que tentavam abusar do poder que tinham sobre os outros”. 
História me emocionou e logo de cara pensei “Poxa, que moça valente! Expondo-se, assim tão abertamente. Sem medo do que o leitor vá pensar dela”.
E, eu fui lendo. Indo de encontro com as verdades que ela dizia, tomando-as muitas vezes pra mim mesma. Até algo que aconteceu: Darcy traiu seu noivo, Dex, com o melhor amigo dele, Marcus. Desse momento em diante, eu quase cheguei a odiá-la. Por que ela envolveu numa redoma dramática pessoas que a amavam e cuidavam dela. E tudo isso pra quê? Somente por capricho. Para  alimentar seu ego superficial. Mas nem tudo foi culpa dela. Dex, também, estava tendo um caso com Rachel, amiga de uma vida de Darcy. Darcy descobriu da pior maneira possível, no flagra.
Ao engravidar de Marcus, fora ao apartamento de Rachel contar a ela que terminara tudo com Dex porque estava com Marcus e engravidara dele.  Ao pousar os olhos sobre a escrivaninha de Rachel, Darcy viu o relógio de Dex. Pressionou a amiga para logo após encontra-lo de cueca agachado no guarda-roupa de Rachel. E assim, ela vê desmoronando seus dois únicos relacionamentos mais importantes da sua vida: sua amizade com Rachel e seu futuro com Dex. Mas não foi este sentimento que a preencheu no exato momento, o que a preencheu foi a raiva e humilhação por ser traída.
Após esse confronto, refugiou-se no apartamento de Marcus, seu amante. Ela estava totalmente arrasada e fragilizada. Tentou consolo em Marcus. Este, por sua vez mostrou desinteressado no drama que Darcy estava querendo criar ao falar mal dos dois amantes.
Os dias, semanas foram passando e cada vez mais Darcy entregava-se a luxuria com Marcus. Entretanto, ela percebeu o grande erro que fez trocando Dex por Marcus, quando Marcus lhe disse que ia deixá-la por não gostar suficiente para casar-se com ela. Seu mundo desmoronou pela segunda vez e dessa vez ela estava totalmente sozinha e sem esperança. E justamente neste momento é que surge a ideia de ir a Londres ficar com seu amigo de infância, Ethan.
Ao chegar a Londres fantasiou como seria sua vida. Encontraria o amor de sua vida e seria feliz para sempre. Mas nada disso aconteceu o que ela encontrou foi apartamento minúsculo em que morava Ethan, um lugar estranho e indiferente a sua dor a ao seu charme.
Amargurada pelo rumo que sua vida tinha tomado, às vezes tentava arrancar de Ethan alguma noticia da vida de Rachel e Dex, ou mesmo tentava-o a falar mal de sua amiga, já que ele era mais amigo de Rachael do que dela. Seus dias foram se passando entre visitas em lojas de roupas e sapatos e gastos de sua conta bancaria.
Gravida, sem emprego e em outro país, Darcy ainda não havia se dando conta da situação precária em que estava. Até uma discursão com Etham lhe abrir os olhos. Daquele momento em diante ela prometeu que mudaria de atitude. Comprometer-se-ia mais com sua gravidez, importar-se-ia mais com os outros e por fim desligar-se-ia da vida de Dex e Rachael. Fez até uma lista, assim tornaria tudo mais concreto.
Como um dos itens de sua lista era consultar um médico, conheceu Geoffrey Moore, médico obstetra, que lhe disse que estava grávida de gêmeos e com quem iniciou um namoro. Seu relacionamento cresceu a ponto de ele pedir que fossem morar juntos. Estava decidida. Mas havia algo errado. E Darcy não sabia o que era.
Quando um incidente ocorreu aproximando os amigos, Darcy e Ethan, é que ela percebeu: estava apaixonada por Ethan. Ao perceber isso, terminou amigavelmente com Geoffrey e manteve-se amiga de Ethan, pois ele namorava Sondrine. E ela agora tinha que ser altruísta: desejando a felicidade alheia, mesmo a custo da sua.
De fato, Darcy mudara quem ela era.
Desse ponto em diante vocês vão ter que descobrir o que acontece.
Presentes da vida trata-se não somente de um romance, antes de uma lição de vida. Eu aprendi a minha e você o que vai aprender?


ルシアデソウザペレイラ

3 comentários:

  1. Eu amei esse livro, achei a capacidade da autora de dar uma reviravolta na história incrível, o crescimento da personagem foi emocionante.
    Beijo
    Meus livros, minha história
    @Blogmeuslivros

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  2. É só um toque tah, sem intenção de ofender, só quero ajudar, mas o nome da autora do livro está errado, quem escreveu foi a Emily Giffin e não Rachel Gibson.
    Beijo

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    1. Ops, lapso meu. kkkkk. Mas já consertado. Brigada pelo tok! ;)

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